Uma Cidade Sem Passado? O Registro Cartográfico Como Preservação da Memória de Minas Novas no Alto Jequitinhonha

Autores

Palavras-chave:

Estudos Regionais. Estrada Real Mineira. Desenvolvimento Regional.

Resumo

O presente artigo utiliza os conceitos de memória e cartografia como variáveis para a análise da região do Alto Jequitinhonha, em específico, em torno da exclusão de Minas Novas de mapas contemporâneos da Estrada Real Mineira. Para essa perspectiva, os conceitos de memória e de esquecimento se orientam não somente por condicionantes do seu uso ou desuso, mas por questões acima da escala da racionalização do lugar. Neste sentido, busca entender a memória não apenas divergindo-a do esquecimento, mas a partir da herança que o espaço, objeto desta análise, ocupa, bem como de suas potencialidades em relação ao desenvolvimento regional. A partir do método comparativo o material cartográfico possibilita problematizar, nomeadamente,as regras de sistemas culturais no desenvolvimento econômico da região estudada, cujo resultado implica a relevância destes registros para a memória da região analisada. Como resultado, considera-se que a exclusão de Mina Novas como parte da Estrada Real contribui para os baixos índices de desenvolvimento regional.

Biografia do Autor

Alice Ferreira Silva, UNISA

Mestra em Ciências Humanas pela Universidade Santo Amaro (UNISA).

Paulo Fernando Souza Campos, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Brasil.

Doutor em História Social pela UNESP/ASSIS. Professor do Mestrado Interdisciplinar da Universidade Santo Amaro (UNISA).  

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Publicado

2020-06-18

Como Citar

SILVA, A. F.; SOUZA CAMPOS, P. F. Uma Cidade Sem Passado? O Registro Cartográfico Como Preservação da Memória de Minas Novas no Alto Jequitinhonha. VEREDAS - Revista Interdisciplinar de Humanidades, [S. l.], v. 3, n. 5, p. 193-214, 2020. Disponível em: //periodicos.unisa.br/index.php/veredas/article/view/118. Acesso em: 25 abr. 2024.